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19-10-2005

Ex-pára-quedista assassinado a tiro


Oliveira do Bairro

A Polícia Judiciária de Aveiro deteve, na última segunda-feira, um jovem de 26 anos, sem profissão, indiciado pela autoria material de um crime de homicídio que vitimou um jovem de 29 anos, ex-pára-quedista, residente em Macinhata do Vouga, Águeda, cujo corpo foi encontrado por familiares, no sábado, no meio de uma zona de pinheiros mansos, na Légua Seca, em Oliveira do Bairro. Razões passionais deverão estar na origem do crime e a namorada da vítima poderá estar no meio de uma história de ciúmes que terminou da pior maneira.

Morto com três tiros

O alegado homicida, natural de Oliveira do Bairro, residente na zona de Águeda terá utilizado uma arma de fogo, calibre 6.35 mm, desferindo três tiros, em Humberto Jorge Gonçalves Jesus, solteiro, empregado de armazém na Taboeira, Aveiro.

Fonte policial aponta causas passionais para o móbil do crime, enquanto que familiares afirmam que Humberto Jesus já tinha sido ameaçado de morte pelo alegado homicida.

A PJchegou ao suspeito, usando a habitual técnica de retorno. Recriando as últimas horas da vítima, os investigadores chegaram ao suspeito, com quem Humberto terá estado num café de Águeda, horas antes do seu desaparecimento. Um quadro que a PJ pressupõe de premeditação.

Apesar de ter confessado uma série de dados, que levaram a PJ a considerá-lo o presumível autor do homicídio, há questões que ainda estão a ser investigadas. Nomeadamente o local onde Humberto foi baleado, ao que supõe a Polícia por uma arma de calibre 6,35 (ainda não encontrada), e se há mais envolvidos no crime, uma hipótese que está a ser investigada pela Polícia Judiciária.

O indivíduo, depois de ter sido ouvido no Tribunal, recolheu ao Estabelecimento Prisional de Aveiro.

O detido, após ter desferido os tiros à queima roupa, na zona de Águeda, seguiu para uma antiga zona de extracção de argilas, com várias lagoas profundas, em Oliveira do Bairro, local que conhecia bem, com o intuito de se desfazer do corpo e do carro que atirou para uma das lagoas.

Recorde-se que, na sexta-feira de manhã, dia 14, uma mulher, residente nas imediações, tinha encontrado um carro enfiado dentro de uma lagoa, que, mais tarde, se veio apurar que seria propriedade de Humberto Jorge Gonçalves Jesus.

Crime passional

O corpo que, estava ensanguentado e apresentava vários hematomas e arranhões, só foi descoberto, no dia seguinte, sábado, pelo seu tio, a cerca de 800 metros do local onde apareceu o carro submergido, com os vidros das janelas abertos.

Na altura fonte próxima da família já tinha dito que o jovem teria sido morto por alguém que se quis vingar de uma alegada relação que ele manteve com uma mulher.

“Tenho quase a certeza que isto mete mulheres pelo meio. O Jorge era um bom rapaz, não se metia em confusões, apenas tinha uma fraco por mulheres”, afirmou ao JB a mesma fonte.

Jorge Almeida,tio do ex-pára-quedista, que fez duas comissões na Bósnia Herzegovina, afirmou que os sinais deixados no corpo mostravam bem “a forma violenta como foi espancado”.

Segundo o seu tio, Humberto Jesus, estava com a namorada em casa na noite de quinta-feira e resolveu sair para tomar um café, por volta das 21.30 horas.

“A namorada ficou, porque ele tinha-lhe dito que, regressava, passado 15 minutos, mas o tempo foi passando e ela ligou-lhe. O telefone tocou e alguém desligou a chamada. A partir daí, a namorada esperou mais algum tempo e resolveu ir para sua casa”, explica o familiar.

O tio conta ainda que só na sexta-feira, a namorada, que trabalhava na mesma empresa, é que deu pela falta do rapaz, uma vez que o pai estava confiante que o filho tinha passado a noite em casa da namorada.

O corpo foi removido para o Instituto de Medicina Legal de Aveiro onde foi autopsiado, realizando-se o funeral hoje quarta-feira.

Pedro Fontes da Costa
pedro@jb.pt


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